segunda-feira, 11 de maio de 2009

O primeiro dia do resto da minha vida...


Minha vida é um livro negro,
cheio de gravuras
inacabadas.
sofrido, mas não vivido.
Errante sem nunca ter encontrado um lugar
essa pobre carcaça clama por um lugar.

Andando continuo,
mas lugar algum encontro para descansar.
Pelos braços do pecado me deixei levar;
feri pessoas e acima de tudo feri a mim mesmo.

Continuo a andar e encontro-me em meio a este deserto infinito.
Parece até uma ilusão,
mas encontro uma
árvore onde à sombra para descansar.
Sentado penso, sentado olho minhas mãos;
Manchadas pelo peso do passado.

Continuo sentando...
Me corto...
Meu sangue toca o chão.
Por o sangue que derramei e a cicatriz que eu
próprio causei,
faço um juramento:
Jamais errarei e jamais magoarei as pessoas que me rodeiam;
E se errar, que seja por erros desconhecidos,
e se magoar, que não seja
consciente.

Levanto-me e começo a andar,
mas dessa vez é diferente,
é um novo mundo, e esse é
o primeiro dia do resto da minha vida.
..



Apenas um poema sem rimas (pois não sei rimar), sem significado ou razão, apenas para que quem o leia reflicta.

Um abraço a todos
Dom Arrais

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